![](https://static.wixstatic.com/media/0c225e_dec05812541d4e7ca610a66bf60d2e07~mv2_d_1345_1800_s_2.jpg/v1/fill/w_147,h_197,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/0c225e_dec05812541d4e7ca610a66bf60d2e07~mv2_d_1345_1800_s_2.jpg)
Alguém diz com lentidão:
"Lisboa, sabes..."
Eu sei. É uma rapariga
descalça e leve,
um vento súbito e claro
nos cabelos,
algumas rugas finas
a espreitar-lhe os olhos,
a solidão aberta
nos lábios e nos dedos,
descendo degraus
e degraus
e degraus até ao rio.
Eu sei. E tu, sabias?
![](https://static.wixstatic.com/media/0c225e_5755613a7cc74531ae6fb11bb861daeb~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_247,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/0c225e_5755613a7cc74531ae6fb11bb861daeb~mv2.jpg)
Desenho de Carlos Loureiro Maquetas carlosloureiromaquetas@gmail.com
sobre o poema de Eugénio de Andrade, "Lisboa" de 1956.